domingo, 29 de abril de 2012

Reflexôes para o 1º de Maio!

As condições de trabalho do setor de semi-jóia, folheado e bijuteria em Limeira Neste dia primeiro de maio, dia do trabalhador, quero chamar a atenção do estimado leitor para um setor importante da economia limeirense. Refiro-me ao setor da semi-jóia, do folheado e da bijuteria, pelo qual nossa cidade é reconhecida nacionalmente. Ao longo de aproximadamente três décadas este setor produtivo ganhou dimensões dignas de ser considerado uma das principais atividades econômicas de nossa cidade. E como tal, é notória a sua contribuição para o desenvolvimento do município, no que tange a geração de emprego, o incremento da economia e a arrecadação de divisas aos cofres públicos. Entretanto, verifica-se neste mesmo setor o uso de mecanismos e práticas produtivas questionáveis. Visando tornar o produto competitivo nos mercados nacional e internacional sem, no entanto, reduzir a margem de lucro, desencadeou-se um intenso processo de terceirização por meio da ampliação do trabalho em domicílio. Esta estratégia produtiva, ao permitir maior exploração do trabalho excedente, contribui para o agravamento das condições deste mesmo trabalho. A precarização do trabalho, fenômeno advindo da reestruturação produtiva do capital no Brasil, provocou uma onda enorme de ataques á direitos históricos conquistados pelos trabalhadores. Por aqui esta realidade salta aos olhos: Milhares de trabalhadores do setor informal de jóias, predominantemente mulheres, submetidas á condições desumanas de subemprego, sem qualquer garantia. Além dos baixíssimos salários, não há férias, 13º salário, licença maternidade, descanso semanal remunerado. Nos casos de acidentes de trabalho, ou LER (Lesão por Esforço Repetitivo) os trabalhadores ficam desguarnecidos, sem ter a quem recorrer, sem salário e sem qualquer amparo que nossa legislação poderia lhes garantir, caso estivessem formalizados em seu trabalho. Há ainda a ampliação do trabalho infantil, conseqüência direta da transferência do trabalho produtivo do espaço fabril para o espaço domiciliar, onde o controle do trabalho infantil fica ainda mais difícil. Diante desta situação delicada aqui exposta, qual seria a solução viável? Eliminar o trabalho informal deixando os trabalhadores de dependem dele na miséria? Claro que não. Entendo que, se uma pessoa não tem outra alternativa de sobrevivência a não ser aceitar um trabalho humilhante, que coloque sua saúde em risco, ou em condições semelhantes ao trabalho escravo, obviamente, sem escolha, ela venderá sua força de trabalho por qualquer preço. Como dizia Marx: “A principal arma do capitalista é a fome do trabalhador.” Cabe-nos então descobrir alternativas que dignifiquem o trabalho. Neste sentido, o sociólogo português Boaventura Souza Santos, tem contribuição importante. No seu livro, “Produzir para viver” ele analisa muitos movimentos e experiências em que as classes populares formularam alternativas à produção e distribuição capitalistas, por meio da criação de cooperativas populares, empresas autogestionárias, gestão coletiva, associações de desenvolvimento local, enfim, experiências de economia solidária popular. Organizadas coletivamente, numa cooperativa de trabalho, por exemplo, as pessoas poderão se proteger, propor melhores salários, planos de saúde, previdência, assistência jurídica, etc. Tudo decidido em assembléias de trabalhadores de forma democrática. Assim, nossa cidade que já é considerada a capital da semi jóia do folheado e da bijuteria, será também a cidade que respeita seus trabalhadores e trabalhadoras. Ronei Costa Martins Vereador PT Limeira

Um comentário:

Augusto Alexandre disse...

Bom dia Vereadores;

Hoje, depois de muitos meses,volto a me manifestar, embora para alguns asseclas comissionados, que "mamam" e nada mais, eu seja apenas um "corneteiro", infelizmente, para alguns da esquerda "socialista", o exercício da cidadania incomoda sobre maneira...

Hoje quero me manifestar de forma talvez até lúdica, uma vez, que a maioria dos vereadores não levam seus mandatos "dados pelo povo" à sério, trocando seus, ou melhor, os nossos votos! lembram-se das eleições? Então são os nossos votos... Este que são trocados por cargos comissionados afim de aplacar a sanha daqueles que "democraticamente" se dizem "paladinos" e que lutam por um ideal social e justo, claro, ideal e justo para os que mamam...

Hoje, espero sinceramente, que nossos "nobres" vereadores, estejam imbuídos de sua responsabilidade social e que não troquem mais uma vez, o voto por cargos,ou outra chicana qualquer, assim mais uma vez prejudicando a população de limeira,que sofre com o ALTÍSSIMO índice de desemprego na cidade, que é o maior da região e talvez um dos maiores do Estado, que sofre com um IDH estagnado, que viu nos últimos anos a especulação imobiliária assumir papel de vilão nos eio de nossa sociedade, em parte promovida pelos próprios políticos, lembram-se da desapropriação do shopping? Pois é, ali começou a exploração que hoje torna a vida da maioria dos limeirenses honrados mais difícil.

Espero que não troquem o seu voto de cabresto, que lhes foi colocado pelo atual prefeito, inclusive com vossa anuência em muitos dos despautérios do prefeito, eu ainda não me esqueci dos R$ 78.000,00 gastos para viajar a Dubai, sem que esta viagem tivesse resultado em algo positivo para a cidade, sim, pois até hoje, não vemos a cor do investimento dos petrodólares, e areia tenho certeza,existe em boa quantidade na cidade...

Espero que desta vez não troquem o seu, o meu voto,e façam jus ao seu mandato! Primeiro honrando o voto que lhes foi confiado por aqueles que de fato podem colocá-los onde estão hoje, e segundo, honrando aquilo que é a função de fato do vereador, FISCALIZAR e CONTESTAR as decisões do executivo.

A taxa da luz é apenas mais um imposto abusivo,cuja finalidade é aquela preferida pelos governos "socialistas", que seja: GOVERNAR COM A MÃO NO BOLSO DO CONTRIBUINTE!

Os cofres públicos de Limeira, abastecidos com o trabalho duro de empresários e operários desta cidade, podem arcar com esta despesa, até porque ela já é paga, ou acham que eu me esqueci, que na composição do I.P.T.U., já vem cobrado o custo da iluminação? E que neste custo já está embutido a manutenção também?

Basta apenas, que o gestor público,se torne um GESTOR PÚBLICO DE FATO, e passe a administrar o dinheiro público com COMPETÊNCIA, EFICIÊNCIA, LISURA E COMPROMETIMENTO.

Espero vereadores, que desta vez, dignem-se em honrar o voto que lhes foi dado democraticamente nas urnas, e votem a favor desta população que depositaram em vocês a confiança, que há muito já perdemos na classe política... Lembram-se de meu primeiro discurso na câmara desta legislatura? SÃO VOCÊS, QUE FAZEM A POLÍTICA SER COMO ELA É, PORTANTO CABE À VOCÊS MUDAR A MANEIRA COMO ELA É PRATICADA.

Sebastião Augusto Alexandre
Brasileiro
Eleitor
Honesto.